quarta-feira, agosto 03, 2005

Série poemas antigos - parte 1

Sou o que agrada aos olhos
e não a alma.
A obra de arte pregada em uma parede,
estática, imóvel, inútil.
Meus valores subjetivos tendem a se perder
no decorrer do tempo.
Enquanto o perecível obtêm o seu valor,
em meio aos encontros voluptuosos
trazidos pela noite.
Amor, produto de consumo imediato,
vendido nos “fast-food” da vida.
Peça a promoção da casa:
Amor, paixão e uma grande porção de erros...
Mas não se esqueça dos 500ml de lágrimas.

Um comentário:

Michael Meneses! disse...

Vc é uma artista completa, tem talento para tudo.
Gostei muito do Poema.
PARABENS
Pelo seus dons
BEIJOS