quarta-feira, agosto 31, 2011

O botão on/off do meu DVD resolveu se esconder dentro do aparelho.


 Tirei todos os 24.5334 mil parafusos, abri o bicho e cuidadosamente recoloquei o botão no lugar colando delicadamente a pecinha rachada e testo antes de montá-lo novamente... Sucesso! 


Recoloco os 45.654 mil parafusos recoloco todas as coisas no lugar e cadê que o DVD ligou.


 Maldito sexo feminino pq me privaste de certos conhecimentos eletrônicos? 


Depois de horas de muchocho descobro que o problema é no filtro de linha. =/

terça-feira, agosto 16, 2011

Manifesto contra a falta de educação

Eu vou morrer sem me convencer de que condição econômica é critério para a avaliação intelectual de uma pessoa, porque não há dinheiro nenhum no mundo que pague falta de educação.
Todo mundo conhece exemplos de pessoas de classes sociais baixas e pouco estudo que são "safas", criativas e sobretudo  gentis (apesar da vida dura que levam). Em contrapartida também conhecem indivíduos de famílias da mais fina flor da sociedade que possuem a mesma inteligência que uma porta e são capazes de atitudes abomináveis.

Justamente por essa razão é que não aceito que devemos relevar a ignorância e a falta de educação de algumas pessoas por sua condição social. A falta de educação e respeito ao próximo cada dia assume um papel mais incisivo no nosso dia a dia, parece que a pressa de uns é mais importante do que de outros e avançar um sinal vermelho jogando o carro em cima dos transeuntes não é nada de mais.

O stresse do dia a dia está transformando as pessoas em criaturas vingativas que correm atrás dos carros que lhe deram uma fechada, que tentam na cara de pau furar uma fila quilométrica pra se dar bem aproveitando uma falta de atenção, ou que se acham no direito de fechar um cruzamento na hora do rush atrapalhando o trânsito para calmamente manobrar um caminhão fora do horário de carga e descarga.

Não existe mais "por favor", muitas vezes o meu "bom dia" bate na carrancuda face do cobrador de ônibus e não é sequer notada. Se você tentar ser gentil e oferecer passagem para um carro, os que estão atrás do seu veículo fazem uma furiosa sinfonia de buzinas.

O transporte coletivo te leva pra casa ou pro trabalho como um amontoado de corpos sem valor pouco importando se o limite de passageiros já excedeu e se isso já não fosse o suficiente, alguns desses passageiros se acham no direito de aumentar o desconforto do trajeto impondo em alto volume seus duvidosos gostos musicais.

Já segui dois caminhos... Tentei combater a ignorância com educação e fui taxada de obsolenta e chata, quando parti para o mesmo nível de estupidez atingi meu objetivo mas passei como maluca e revoltada (além de correr o risco de ser agredida).

Mas não me importo... Prefiro mil vezes apanhar defendendo o bom senso do que abaixar a cabeça e aceitar falta de respeito. Eu não quero viver com medo, com raiva, ou recebendo goela abaixo a ignorância dos outros, eu quero uma vida digna.


quinta-feira, agosto 11, 2011

Vitória de Samotrácia

Eu não vou me estender em explicações porque a wikipédia faz melhor do que eu.

Vou me ater única e exclusivamente ao que meu professor de História da Arte me falou no momento em que o slide da estátua apareceu no telão. Para ele o mais magnífico da Vitória de Samotrácia é que o escultor parece captar o instante em que ela alça o vôo.

Desde então nunca mais consegui apagar da minha memória a beleza estonteante e o significado tão forte que ela representa para mim.



segunda-feira, agosto 01, 2011

Anel Claddagh

Cada dia me convenço de que em outra vida fui irlandesa. Entre tantas lendas, simbologia, os campos verdejantes e os cabelos vermelhos a que mais aprecio é a do anel Claddagh.


Existem muitas lendas sobre o surgimento e criação deste anel, o que não diverge é o seu significado, ele consiste em duas mãos segurando um coração coroado, e simboliza o amor, a amizade e a lealdade.




"Há mais ou menos 400 anos, numa vila pesqueira irlandesa chamada Claddagh, perto da cidade de Galway, viveu um mestre joalheiro chamado Richard Joyce, cujo design de um anel composto por duas mãos segurando um coração coroado acabou por tornar-se parte da tradição irlandesa até hoje.


 De acordo com a tradição, se o anel é usado na mão direita, com a coroa de cabeça para baixo (invertida) significa que a pessoa que o usa é descomprometida. Se usado ao contrário, significa algum comprometimento. Se o claddagh é usado na mão esquerda, com a coroa apontando em direção aos dedos das mãos, o coração dela é totalmente comprometido com alguém."
(Julieta Pedrosa*)
                                                     

quinta-feira, julho 21, 2011

Tommy Flanagan

Sabe aquele ator que nunca fez nenhum papel principal, mas a sua simples presença é o suficiente para chamar a sua atenção?



Tommy Flanagan é um belo exmplo... a primeira vez que encontrei essa carinha linda e retalhada foi no filme Coração Valente (em uma das melhores cenas do filme - a do casamaneto feudal, quando o senhor das terras vem reclamar sua primeira noite de "coito" com a noiva antes do próprio noivo).

Imediatamente fiquei intrigada e durante muito tempo fiquei imaginando o que poderia ter causado cicatrizes tão peculiares. Segundo a wikipedia (muito mal traduzido por sinal) foi fruto de um assalto onde Tommy foi esfaqueado e quase morto. O curioso é que na época ele nem pensava em ser ator e o incentivo para fazer um curso de teatro partiu do seu melhor amigo e da sua esposa como uma maneira de afastar a depressão.

Seu primeiro papel no cinema foi justamente em Coração Valente e Mel Gibson ficou tão impressionado com  o trabalho de Flanagan que acabou lhe oferecendo um papel de maior destaque.

terça-feira, julho 12, 2011

Tubarão

Preciso dividir uma coisa que está me angustiando, acabei de ler o livro TUBARÃO (Peter Benchley) e fiquei boba por constatar que o filme é melhor que o livro (porque toda a regra tem exceção). Claro que o livro não é de todo ruim, mas me incomodou muito o fato do tubarão não ser a personagem principal.

Quem acaba comandando o enredo é o delegado Brody e sua esposa Ellen (que no filme tem um papel secundário), aliáis ela protagoniza um dos diálogos mais estranhos do livro (que me aterrorizou mais do que o peixe assassino).

"Ele pôs o vinho no copo de Ellen e depois no seu, levantado-o para um brinde.
- Às fantasias... Agora conte-me sobre as suas.
Ellen riu.
Ora, as minhas fantasias não são muito interessantes. Imagino que sejam as mesmas comuns de todas as mulheres.
- Isso não existe. Vamos, conte-me quais são.
Ele estava pedindo, não exigindo, mas Ellen sentiu que o jogo que ela própria começara exigia que respondesse.
-Ora, as coisa comuns... Ser estuprada, por exemplo.
Ela estava com uma sensação agradável no estômago e um calor grande na nuca."

terça-feira, junho 14, 2011

Uma vez um professor na faculdade falou para minha turma que o humor inteligente era aquele que nos fazia rir somente em nossa mente.
Encontrei essa foto na internet e lembrei na hora dele.

terça-feira, maio 31, 2011

Já tive o mundo em minhas mãos, hoje só tenho sonhos e a vontade de nunca mais despertar deles.

quarta-feira, maio 25, 2011

Razão


"A vida examinada é a vida do filósofo, uma vida de razão. E a razão é o que distingue os seres humanos. Quando Aristóteles (384-322 a. C.) afirmou que "o homem é um animal racional", não quis dizer que somos sempre racionais e nunca emocionais ou instintivos. Referia-se, isso sim, ao fato de só os seres humanos terem a capacidade para a razão. Penso, portanto que a premissa de Sócrates é de que uma pessoa que não usa a razão, que não leva uma vida examinada, não realiza seu potencial como ser humano. Uma vida sem razão e curiosidade, uma vida em que não se busca a verdade, não é, enfim, melhor que a vida de um animal inferior."

                      (Trecho do livro House e a filosofia todo mundo mente, pág. 23)

Eu só não concordo com o "animal inferior" (acho meio discriminatório), mas ultimamente compartilho esse sentimento de que o HOMEM anda desperdiçando sua capacidade racional.

terça-feira, maio 17, 2011

Em tempos de photoshop a natureza ainda prova que é superior a qualquer "mudernidade".
Acreditem ou não essa FOTO é de autoria do Frans Lanting, National Geographic.

Jeff Buckley


De tanto ler aqui na internet as pessoas referirem-se à muisca HALLELUJAH  como a "música do shrek" resolvi fazer esse post. Na verdade não vou falar do autor  Leonard Cohen, mas do intérprete que talvez tenha captado da forma mais sublime a melodia e a letra. 

Jeff Buckley (esse rapaz aí em cima com pinta de James Dean) era um artista que prometia fazer história no cenário musical dos anos 90, bonito, talentoso, com aquele ar de "cachorro que caiu do caminhão da mudança" que arrebata corações.

Era aclamado pela crítica e por artistas como Paul McCartney, Jimmy Paige, Bono Vox, Chris Cornell... Mesmo assim Buckley não fazia o estilo comercial para as gravadoras, na verdade agradava a um "gosto mais apurado".

Como os grandes artista que parecem consumir sua existência na proporção: Muito talento / vida curta, Jeff Buckley morreu de forma misteriosa. No dia 29 de maio de 1997, enquanto nadava no Wolf River, segundo relato do amigo Keith Foti, Buckley  simplesmente desapareceu. Seu corpo foi encontrado 5 dias depois, Jeff Buckley tinha apenas 31 anos e um monte de músicas para escrever, algumas delas foram lançadas em um álbum póstumo. 

Mesmo depois da sua morte, sua influência ainda está presente em artistas como Radiohead, Coldplay e Muse.

  



  


sexta-feira, maio 13, 2011

TOCquinho

Fiquei pensando na linha tênua que separa uma pessoa da normalidade e do comportamento obsessivo. No meu caso por exemplo, não tenho mania de limpeza ou posicionar coisas simetricamente no lugar etc... No entanto tenho umas neuras:

* Chinelo virado, roupa do avesso, quadro torto... (essas manias de vovó)

* Fico fula da vida quando alguém tira o sabonete líquido do lado da torneira no banheiro (mesmo que ele continue na pia)

*  Não consigo entender por que algumas pessoas colocam embalagens gigantescas no lixo da pia da cozinha. Fora a questão ambiental, como não enxergam que uma caixa de leite não vai caber num lixinho tiquitito?

De toda a lista (que não vale a pena colocar aqui senão vocês dormem e minha tendinite ataca novamente) a  mais irritantes são:
* Ficar preocupada se fechei a porta direito, ou se desliguei o gás.

*Sair por um minutinho de casa deixando o computador ligado e "ruminar" até a volta que pode acontecer um curto e tocar fogo no apartamento todo (e perder meus preciosos arquivos).

Fiz um desses testes michurucas e meu nível de TOC é normal (se é que alguém é normal nessa vida), digamos que eu tenha um TOCquinho. Não preciso parar num analista para controlar, mas preciso segurar bem firme as rédeas pra não deixá-lo me consumir.
Ultimamente estamos convivendo pacificamente, descobri que sua origem é meio Freudiana (meu pai tem um TOCquinhos também) e sempre que ele me perturba muito eu mando ele calar a boca.





     

segunda-feira, maio 02, 2011

Eu ando meio sem paciência para imprensa ultimamente, essa necessidade de impregnar nossas mentes com a notícia já ultrapassou os meus limites. É tão irritante que acaba com os meus sentimentos e deixa só a apatia e o desejo de fuga.

Fico imaginando como deve ser difícil para uma mãe encontrar um conforto ou um acalanto para amenizar a morte de um filho com a imprensa mostrando cada detalhe de como ele foi morto. Outra que não engulo (e me perdoem aqueles que acompanharam) é essa cobertura totalmente desnecessária do casamento real... pra que perder o dia inteiro na frente da TV? O que isso pode te acrescentar? 

Agora vem o "terrorismo televisivo" com a morte do Osama Bin Laden, a sensação que tenho é que a imprensa está torcendo por essa represália que tanto fala só pra ter mais o que falar pelos próximos dias. 

Sinceramente o jornalismo perdeu completamente o seus princípios e virou um espetáculo escatológico e bizarro. Freak show total!

quarta-feira, abril 20, 2011

Ando filosofando muito nesses últimos dias. Então entro no feriadão com uma pitada de humor.
Segue a fonte pra quem quiser saber mais sobre o porquinho pervertido!

terça-feira, abril 19, 2011

Ainda me surpreendo quando vejo um bom filme, ou uma música maravilhosa e tenho uma sensação de entorpecimento.
(Obs.: Mais alguém acha que o Vincent Gallo é uma versão mais nova e que usou aparelho do Willian Dafeo?)

domingo, abril 17, 2011

Abençoados são os esquecidos?

"Abençoados são o que esquecidos"
(Filme Brilho eterno de uma mente sem lembranças)

Nunca vou entender a complexidade da mente humana, ou pelo menos da minha. Sou incapaz de aprender fórmulas matemáticas, mesmo que tente estudar a minha vida toda, vira e mexe descubro que esqueci de fazer alguma coisa quando já estou na rua e não dá tempo de voltar em casa.

No entanto existem coisas inusitadas que não consigo apagar da minha memória, de bobagens levianas, respostas que não dei numa discussão e frases de pessoas que passaram breviamente em minha vida. Essas pequenas coisas parecem tatuadas no meu cérebro. Talvez o que mais me intriga não é o fato de não esquecê-las, mas o porquê delas serem tão importantes para virarem recordações.

Acho que meu inconsciente deve ter uma curiosidade pitoresca em mantê-las ativadas, mas sinceramente gostaria muito de entender como lembranças aparentemente insignificantes podem ter ajudado na minha fomação como pessoa.

segunda-feira, abril 11, 2011

Como "ex-sapólatra" ás vezes tenho umas recaídas, ainda mais quando encontro um pequeno batráquio com uma função muito necessária. Em tempo de dengue vou testar esse repelente fofolete que pode ser encontrado nas lojas Multicoisas por um precinho camarada (se não inflacionou sai por R$3,00).

sexta-feira, abril 08, 2011

Uma história de 5 anos

Hoje comemoro 5 anos de namoro... mas depois de 5 anos ainda posso chamar de namoro? Acho melhor designar como RELACIONAMENTO, já que namoro no sentido literal só existe mesmo nos primeiros meses quando tudo é lindo e até o peido do amado é "cheiroso".

Depois do frenesi os defeitos aparecem sorrateiramente e tomam proporções avassaladoras. Uma mania boba pode gerar uma fúria mortal... que resulta em brigas, dicussões, pazes e reconciliações. Nem vou considerar aqui as DR´s (discutir relação) porque já tentei inúmeras vezes e descobri que os homens possuem um bloqueio mental sobre isso. Fora a rotina do dia a dia que acaba nos deixando um pouco relapsos.

Mas aí você me pergunta, se existem esses problemas porque ainda está com ele? A única resposta que posso lhe dar é piegas e sentimentalóide... É o amor!

Seria utópico querer um relacionamento onde todos os problemas pudessem ser resolvidos pacificamente e sem stress. Então o amor que percebo não é bonitinho, com coraçõezinhos e gueri gueris; Ele se faz presente nas seguintes formas:

  •  Quando coloco na balança os prós e contras e o saldo ainda é positivo.
  • Ao perceber que ainda recebo elogios, "midos" (piada interna) e telefonemas no meio da noite alegando saudade.
  •  Saber que sempre vou poder contar com ele pra ver os filmes de terror que todo mundo acha nojento, mas nós adoramos.
  • Contar com ele para cantar no videokê (mesmo sabendo que não somos os grandes tenores).
  • Etc etc etc, pra não me estender muito

    Se ao colocar minha cabeça no travesseiro e meu último pensamento antes do sono é pra ele, então acho que  estamos caminhando bem apesar dos pesares.

    5 anos vividos com emoção, porque a paz de cinzas são para os inseguros e tristes. Te amo!


    O iluminista Rosseau, sustentava o "princípio da bondade humana que é corrompida pela sociedade; o homem nasce livre mas vive sem liberdade". 

    Pessoalmente não concordo, parece uma desculpa para colocar a culpa de nossas falhas em terceiros. Culpe a sociedade, culpe a televisão, culpe a internet, culpe Satã... Isso me lembra uma frase popular: "Se você é capaz de sorrir quando tudo deu errado, é porque já descobriu em quem pôr a culpa."

    Os atuais eventos ocorridos nos últimos meses mostram que estamos perdendo a batalha contra esses defeitos. Não conseguimos mais contê-los, parece que a banilidade está num nível tão elevado que não podemos mais domá-los. Será que Alan Moore está certo? A humanidade está condenada?

    Por mais que essas ideias pessimistas permeiem minha mente, gosto de catar uma migalhinha de esperança para não ficar nesse azedume. Deixo com vocês um vídeo canadense (que dispensa legendas) de um ato simples, mas quem sabe não seria o primeiro passo para retomar nossa condição HUMANA.








    quarta-feira, abril 06, 2011

    Retomando antigas manias.

    Passei uma temporada revigorante no meu refúgio artístico e cultural (Recife exacerba essas características em mim)... não posso negar que  também fiz muito "consumoterapia" e matei a saudades de pessoas muuuuuuuuuuuuito queridas.

    Enfim, sobre o impacto de tantas emoções resolvi retomar o blog, porque compartilhar essas experiências é muito gratificante. Talvez ninguém leia, mas o que importa é colocar pra fora a potência criativa.