Existiria na medicina o ramo da EROSLOGIA e teríamos a cura para as principais "doenças amorosas".
Seria criada uma vacina para o ciúme, transplantes de hipotálamos para o amor não correspondido (um doador compatível e problema resolvido). Seria possível abortar os restos de uma amor findado e um tratamento a base de antibióticos para a recuperação da auto estima e reconstrução sentimental.
Para os mais radicais, "castração amorosa" e a extinção definitiva como forma de prevenção 100% segura contra os malefícios do amor.
Seria o fim das fossas curtidas a lágrimas e trilha sonora própria para a ocasião. Os poetas perderiam suas musas inacessíveis e a "condição tantálica" do amor, limitando-se apenas aos poemas otimistas e com finais felizes.
O gênero drama seria descartado do cinema e os filmes "água com açúcar" seriam mais previsíveis do que já são atualmente.
Os escritores de auto ajuda e os psicólogos morreriam de fome, pois se o amor for mesmo cego (e se os Beatles estiverem certos sobre o "All we need is love"), todos os complexos e frustrações seriam ignorados e não importariam tanto.
E na mais perfeita harmonia pacífica e romântica, de um mundo rosa com bolhinhas de sabão estourando ploc! ploc! Algum fã de Nietzsche urraria a plenos pulmões:
PUTA QUE PARIU!!! QUE MERDA DE VIDA PERFEITINHA!
2 comentários:
Topical versus Personal Focus: The Existential Challenge Of Blogging Over Time
Posted by Stowe Boyd Over at Many-2-Many, danah boyd discusses what may be the central challenge to group blogs' continued existence: they are usually oriented toward a topical focus, like "public relations" or ...
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