segunda-feira, dezembro 12, 2005

Sonhos Exóticos

Chego num quarto onde uma mulher está deitada, ela me pede para trancar a porta e esperar alguns minutos antes de falar (até que as pessoas do lado de fora se afastassem da porta).
Dá a última tragada numa guimba do que outrora fora um cigarro, dentro do cinzeiro um maço cheio e amassado, puxo um sobrevivente (torto, mas ainda "fumável"). Ela aponta para o isqueiro, coisa cara posi acendeu ao mais leve toque de meus dedos.
_ Guardo os maços na última gaveta. Disse em um tom de despedida.
Não há conversa propriamente dita, o momento era de despedida, apenas faltava acertar alguns detalhes. Me distraio e perco o conteúdo de um telefonema entre a tal mulher e os MUPPET BABIES.
Pausa no sonho!!!
Não me pergunte... eu também estou tentando entender até agora.
Voltando à programação anormal...
Saio para dar mais privacidadee quem sabe lembrar o subconsciente de que tudo não passa de um sonho.
Ao voltar encontro o quarto vazio e a porta arrombada, o trinco estava alargado e rachado. Corro para a cama, a mulher já não está mais lá, de repente noto uma luz vermelha piscando no meio dos pertences jogados no colchão. No maço de cigarros uma etiqueta discretamente posicionada no canto direito, uma espécia de aparelho sensor, radar, não identifiquei.
Imediantamente pensei no pior, imaginei se tratar de um alarme... lembrei do telefonema, aperto redial e uma gravação afirma que terei uma conversa restrita dentro de alguns segundos, uma voz feminina diz "alô".
Antes que eu pudesse perguntar alguma coisa, a mulher do quarto retorna sorrindo e com um leve pigarro.
_ Achou que eu já havia partido??? Estava pedindo serviço funerário???
Contei-lhe sobre o sensor no maço, ela confessou se tratar de um simples alarme contra humidade, demostrou encostando-o em sua bolsa de couro vinda da garoa da rua. O tal alarme dispara.
_Dizem que esse era um protótipo de um "cinto de castidade hightec", um pequeno adesivo posicionado na...
Acordei antes do desfecho, os Muppet babies eu poderia relevar, mas alarme contra patoladas era demais até pra mim. Muita cultura inútil, cyberpunk e merda na cabeça dá nisso.

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