terça-feira, maio 31, 2011

Já tive o mundo em minhas mãos, hoje só tenho sonhos e a vontade de nunca mais despertar deles.

quarta-feira, maio 25, 2011

Razão


"A vida examinada é a vida do filósofo, uma vida de razão. E a razão é o que distingue os seres humanos. Quando Aristóteles (384-322 a. C.) afirmou que "o homem é um animal racional", não quis dizer que somos sempre racionais e nunca emocionais ou instintivos. Referia-se, isso sim, ao fato de só os seres humanos terem a capacidade para a razão. Penso, portanto que a premissa de Sócrates é de que uma pessoa que não usa a razão, que não leva uma vida examinada, não realiza seu potencial como ser humano. Uma vida sem razão e curiosidade, uma vida em que não se busca a verdade, não é, enfim, melhor que a vida de um animal inferior."

                      (Trecho do livro House e a filosofia todo mundo mente, pág. 23)

Eu só não concordo com o "animal inferior" (acho meio discriminatório), mas ultimamente compartilho esse sentimento de que o HOMEM anda desperdiçando sua capacidade racional.

terça-feira, maio 17, 2011

Em tempos de photoshop a natureza ainda prova que é superior a qualquer "mudernidade".
Acreditem ou não essa FOTO é de autoria do Frans Lanting, National Geographic.

Jeff Buckley


De tanto ler aqui na internet as pessoas referirem-se à muisca HALLELUJAH  como a "música do shrek" resolvi fazer esse post. Na verdade não vou falar do autor  Leonard Cohen, mas do intérprete que talvez tenha captado da forma mais sublime a melodia e a letra. 

Jeff Buckley (esse rapaz aí em cima com pinta de James Dean) era um artista que prometia fazer história no cenário musical dos anos 90, bonito, talentoso, com aquele ar de "cachorro que caiu do caminhão da mudança" que arrebata corações.

Era aclamado pela crítica e por artistas como Paul McCartney, Jimmy Paige, Bono Vox, Chris Cornell... Mesmo assim Buckley não fazia o estilo comercial para as gravadoras, na verdade agradava a um "gosto mais apurado".

Como os grandes artista que parecem consumir sua existência na proporção: Muito talento / vida curta, Jeff Buckley morreu de forma misteriosa. No dia 29 de maio de 1997, enquanto nadava no Wolf River, segundo relato do amigo Keith Foti, Buckley  simplesmente desapareceu. Seu corpo foi encontrado 5 dias depois, Jeff Buckley tinha apenas 31 anos e um monte de músicas para escrever, algumas delas foram lançadas em um álbum póstumo. 

Mesmo depois da sua morte, sua influência ainda está presente em artistas como Radiohead, Coldplay e Muse.

  



  


sexta-feira, maio 13, 2011

TOCquinho

Fiquei pensando na linha tênua que separa uma pessoa da normalidade e do comportamento obsessivo. No meu caso por exemplo, não tenho mania de limpeza ou posicionar coisas simetricamente no lugar etc... No entanto tenho umas neuras:

* Chinelo virado, roupa do avesso, quadro torto... (essas manias de vovó)

* Fico fula da vida quando alguém tira o sabonete líquido do lado da torneira no banheiro (mesmo que ele continue na pia)

*  Não consigo entender por que algumas pessoas colocam embalagens gigantescas no lixo da pia da cozinha. Fora a questão ambiental, como não enxergam que uma caixa de leite não vai caber num lixinho tiquitito?

De toda a lista (que não vale a pena colocar aqui senão vocês dormem e minha tendinite ataca novamente) a  mais irritantes são:
* Ficar preocupada se fechei a porta direito, ou se desliguei o gás.

*Sair por um minutinho de casa deixando o computador ligado e "ruminar" até a volta que pode acontecer um curto e tocar fogo no apartamento todo (e perder meus preciosos arquivos).

Fiz um desses testes michurucas e meu nível de TOC é normal (se é que alguém é normal nessa vida), digamos que eu tenha um TOCquinho. Não preciso parar num analista para controlar, mas preciso segurar bem firme as rédeas pra não deixá-lo me consumir.
Ultimamente estamos convivendo pacificamente, descobri que sua origem é meio Freudiana (meu pai tem um TOCquinhos também) e sempre que ele me perturba muito eu mando ele calar a boca.





     

segunda-feira, maio 02, 2011

Eu ando meio sem paciência para imprensa ultimamente, essa necessidade de impregnar nossas mentes com a notícia já ultrapassou os meus limites. É tão irritante que acaba com os meus sentimentos e deixa só a apatia e o desejo de fuga.

Fico imaginando como deve ser difícil para uma mãe encontrar um conforto ou um acalanto para amenizar a morte de um filho com a imprensa mostrando cada detalhe de como ele foi morto. Outra que não engulo (e me perdoem aqueles que acompanharam) é essa cobertura totalmente desnecessária do casamento real... pra que perder o dia inteiro na frente da TV? O que isso pode te acrescentar? 

Agora vem o "terrorismo televisivo" com a morte do Osama Bin Laden, a sensação que tenho é que a imprensa está torcendo por essa represália que tanto fala só pra ter mais o que falar pelos próximos dias. 

Sinceramente o jornalismo perdeu completamente o seus princípios e virou um espetáculo escatológico e bizarro. Freak show total!